Na entrevista que deu à revista "Pública", a propósito do lançamento do seu livro "Portugal, hoje - o medo de existir", o filósofo português José Gil diz a páginas tantas: "O ambiente que vivemos (em Portugal) não nos permite ter intensidade de vida, de pensamento, de acção, para que possamos inscrever-nos na nossa própria vida, na Europa, no mundo global, etc." e cita, a propósito, o caso de um jovem português que vive em Inglaterra. À pergunta: "Você trabalha em Matemática, não em laboratórios. Não podia ter descoberto essas teorias em Portugal?" O jovem respondeu: "De maneira nenhuma. Sabe porquê? Por causa da intensidade das trocas de pensamento em que eu vivo quotidianamente. É isso que me faz pensar."
E foi isso que a entrevista de Rui Matoso (professor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias) nos fez: colocou-nos a pensar no nosso trabalho, a fazer um exercício reflexivo e crítico e, logo, a intensificar a nossa vida, a nossa acção. Abaixo se dispõe o link para a entrevista.
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